segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Frágil Existência

Frágil Existência

E se eu tivesse um último desejo, eu pediria para se lembrar de mim
nos dias em que a tarde derruba seus véus aveludados de esperança
Não desejo que de tristeza seja tomada a minha partida, pois assim
meu espírito não iria caminhar em paz como uma criança

Meu coração ficou tão cansado que se tornou frio como uma madrugada
de inverno... Ó Senhor, essa pobre alma já está toda machucada,
porque não me levas logo? Eu desejo um leito

Sei que o dia continuará a brilhar no dia em que eu me for
Eu me pergunto: “Alguém notará minha ausência?”
quando todos os sonhos morrem, o que resta é a dor
na sua mais frágil existência.

Taís Turaça Arantes

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