domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Ano da Serpente



O Ano da Serpente

Nunca foi calmo, sempre há o fogo e o jogo nunca está acabado
A lua alimenta essa guerra, e o olhar dela não tem misericórdia
mesmo que nunca tenha lhe falado
mas essa sabedoria será engolida pela ganância

Quebrando todas as suas expectativas
seu descendente nasce sobre o olho da Serpente
e de todas as coisas escritas sobre suas linhas
ele terá que ser aquele que não mente
(e ele irá conseguir?)

Agora que chegamos até o fim dessa estrada
você sente o quão sua palavra foi amarga?

Vire a ampulheta, é um longo ano e nada poderá
quebrar a dor desses dias, nada irá limpar o céu
banhado em carmim... isso designará seu fim

Nunca deixou ninguém ser mais do que você
Nunca deixou ninguém ser superior a você
Suas mentiras já estão todas rasgadas
Suas atitudes estão todas desgastadas
E nada lhe foi negado....

seus olhos castanhos estão cor de mel
mas esse é o ano mais cruel
Você está marcado pelo Ano da Serpente


Taís Turaça Arantes

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