sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Coringa, Rorschach e Groucho





Eu e minha paixão pelas histórias em quadrinhos... Vou postar vou postar hoje três trechos que gosto muito.

Aqui vai a primeiro:

"Tinha dois caras no hospício... Uma noite eles decidiram que não queriam mais viver lá... e resolveram escapar pra nunca mais voltar. Aí eles foram até a cobertura do lugar e viram, ao lado, o telhado de um outro prédio apontando pra lua... apontando para a liberdade! Então um dos sujeitos saltou sem problemas pro outro telhado, mas o amigo dele se acovardou... É, ele tinha medo de cair. Aí, o primeiro cara teve uma idéia. Ele disse:
-Ei! Eu estou com minha lanterna aqui. Vou acendê-la pelos vãos dos prédios e você atravessa sobre o facho de luz!
Mas o outro sacudiu a cabeça e disse:
- O que você acha que eu sou? Louco??? E se você apagar a luz quando eu estiver no meio do caminho?!" – Coringa

Aqui vai a segundo:

“Uma vez eu ouvi uma piada:
O homem foi ao médico e disse estar deprimido. Disse que a vida parecia dura e cruel. Disse que se sentia sozinho e ameaçado diante do mundo vago e incerto.
O médico diz que o tratamento é simples: "O Grande Palhaço Pagliacci estará na cidade está noite, vá vê-lo. Isso deve anima-lo."
O Homem explode em lágrimas e diz: "Mas doutor, Eu sou o Pagliacci."
Boa Piada, todos riem." – Rorschach

E aqui vai a terceiro:

“Sabia que as mulheres enlouquecem por mim? Na noite passada, uma moça bateu por horas na minha porta, mas eu não a deixei... sair!” - Groucho

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O coração de uma raposa

Ás vezes é preciso saber ler um poema para poder entender o que ele quer falar







O coração de uma raposa

Seu coração era puro e tão vermelho
quanto o seu pêlo, seus olhos como espelho
refletia o verdadeiro significado do sacrifício
e todo o seu amor foi explicito

Há tantas coisas que nunca foram explicadas
e tantas outras que foram queimadas!
E se eu sussurrar para você arriscar a sorte?
E se eu ficar só para saber como é a morte?

“Certa vez uma raposa foi morta pelas palavras
venenosas de outros... Um lenhador, seu amigo,
na ânsia do desespero foi quem a matou” *

Na doce neve que nunca conheci ela dormiu
e quando o cheiro do mal a alcançou ela fugiu
Verdadeira demais para estar no coração de um homem
Pura demais para estar sob o domínio de um homem

O coração de uma raposa é um bosque
sem fim, ás vezes belo e ás vezes sombrio
mas o fato é que ele é sempre forte

Taís Turaça Arantes


* Essa estrofe foi inspirada no texto "O lenhador e a Raposa"