quinta-feira, 7 de abril de 2011

Poema

Redoma

Ah! Vá e sirva - me desse vinho que já não é tão doce
Sentai comigo e celebraremos a desgraça da vida!
Não há mais o vinho? E do conhecimento essa taça continua vazia...

Vida lastimável, nos joga lá em cima
e depois faz com que caímos
E do nobre amor faz com que o sinta
até o último momento, só para iludir com vossos fascínios

Vida que iludi, ora é bela como um jasmim
mas por detrás das pétalas esconde o amargo fim
O coração tange lúgubre
e a árdua morte se cumpre!
Mesmo dentro desse redoma
o medo ronda

Abaixe as cortinas, pois nessa peça foi encenado o último monólogo
Chega de ludibriar o pobre olhar morto da face que está no espelho, calado!
Muita coisa se perde pelo vão dessa vida, e logo
como um cordeiro pronto para ser abatido... a queda daquele que nunca foi amado

Taís Turaça Arantes

2 comentários:

Unknown disse...

Que bonito {Karla}

Unknown disse...

LIndo! Muito bom =D