
E olhaste para meu límpido ser com o olhar da lamúria
como pode pensar que em mim causaria a fúria?
E a mim dedicaste a tua nênia
Como uma alma que no inferno queima
Meu senhor, eu vejo a Morte sorrir
intensamente para mim...
Oh! Meu senhor, eu vejo um pálido horizonte
eu choro por ser me negada a água dessa fonte...
Meu nome cravado nessa sepultura
minha face fica gélida como uma escultura
Meu senhor, eu olho a cova que para mim cavaram
eu vejo nesses olhos santos que nunca me amaram
e que minha ausência nunca será um pedra
é como cada promessa que se quebra...
E quando eu me olho no espelho, só vejo essa fera...
É, no final é isso que me resta, esperar, esperar...
até esses dias acabarem e meu coração não mais bater...
Taís Turaça Arantes
Nenhum comentário:
Postar um comentário