sexta-feira, 16 de julho de 2010

Impasse



Impasse

Jogai vós a todo esse vento a pútrida impressão que tens de meu ser
Não vês o quão atroz é com cada palavra dita
Meu cálice de madeira está cheio de mentira
Você se arrasta como uma serpente traiçoeira, e ainda tens a ousadia de dizer
que não sou digno... Eu não sou o cordeiro da sua Santa Ceia.

Doces devaneios, doces sonhos queimam dentro da alma já morta
E eu lhe pergunto “Há alguém vivendo ai dentro?”, meu delicado sofrimento
é causado por seus olhos de dois gumes, corta
quando me vê e fere quando desvia o olhar... O sacrifício do momento

Eles viram as costas e nessa sombra da dúvida eu adormeço
e sem entender nada eu apodreço.


Taís Turaça Arantes

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