domingo, 4 de abril de 2010

Dama do Lago

Antiga entidade eu sou, nade em meu lago
Que por muito não esteve congelado
Lágrimas de um solstício na primavera
Eternamente preso na minha quimera

Não quero meu querido que você se vá para sempre
E por mais que meu frio coração não aparente
Você é aquele que está em minha mente
Meu pobre inocente

Vários nomes me deram
Várias histórias sobre mim contaram
Meu lago foi congelado
Esqueceste de mim, amado?
Fui eu que dei vida a excaliburn
Eu concertei Caliburn

Mas agora todos me esqueceram dentro dos mausoléus
Rasgados estão todas as folhas e véus
Que continha minha história
Minha trajetória

Agora ninguém acredita mais em mim
Eu que já fui tantas coisas... Agora sou utopia.

Taís Turaça Arantes

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