sábado, 23 de janeiro de 2010

Faz de conta

Bem, isso não é um poema novo, faz algum tempo que eu escrevi ele... Não é um poema bonito, mas é legal... HEHEHE


Faz de conta

Brava com todos da sua vida ela dormiu e
em sua própria mente ela criou um mundo de faz de conta
para fugir... As mentiras não podem mais alcançar...
Tudo o que ela precisa está escondido em baixo de sua manta
dourada, dentro do seu coração por luas ela teve que cavalgar
até chegar em uma terra onde as estrelas dançam
e as árvores falam...

Ela chegou ao seu castelo de esmeraldas
No seu trono prata as regras ela dita
No seu vasto salão da insanidade ela dança
Na sua cama de marfim ela dorme com as fadas...

Anos de luz passaram por ela
e ela nem sabe quantas primaveras
esteve fora do seu verdadeiro lar...
De tudo que ela quis deixar...

Mal sabia a pobre menina dos planos da Rainha de Gelo
esperando o melhor momento para destruir o seu mundo de verdade
Mas os unicórnios vieram lhe falar, sobre tal crueldade
Então nossa heroína tenta voltar para casa, mesmo
que tenha que se acostumar com a falsidade...

Um grifo para lhe levar até as floresta encantada
O Mago Branco lhe entrega o mapa para voltar,
O Rei dos elfos lhe entrega a adaga para matar
a rainha, e a saudades de casa lhe dá a coragem...
Nada pode deixar a falta da família afogada...

Então das estrelas que dançavam, venho até ela Pégaso
Nas suas costas nossa princesa segurou firme,
fechou seus olhos quando passou pelo Vale da Escuridão
Lutou contra o Dragão de olhos vermelhos,
Tempestades de dia ela enfrentou e muito frio a noite passou
Em uma alva manhã no Castelo de Cristal ela chegou
Guiada pelo amor a rainha ela matou...

Agora com toda certeza de sua alma ela queria voltar
para o colo de sua mãe, para a cama que sempre se deitou
Lendo o mapa que o Mago deu e nas
enormes asas Pégaso chegou em casa...

Ela viveu seu faz de conta, mas viu que essa será para sempre sua realidade.


Taís Turaça Arantes

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