terça-feira, 16 de novembro de 2010

Salvar de mim







Salvar de mim

Você pode acalmar a tempestade aqui dentro?
Você pode curar todo esse sangramento?
Perdoe – me, mas eu nunca mais estarei aqui novamente
eu lhe dou o meu fraco adeus suavemente

Mesmo que eu arriscasse tudo, alguém notaria minha ausência?
Reflexos explícitos da minha fraca existência

Quando as palavras começam a pesar nas costas
e não mais consegue fixar a cabeça nos objetivos certos
respirar fica tão difícil, tão difícil quanto viver... Lá fora
parece estar tudo correto... mas eu não sinto uma luz por perto

Você pode trazer as frases sinceras que eu desejo ouvir?
Você pode contar inúmeras piadas para me fazer “rir”?
Perdoe – me, mas eu desejo partir para sempre
eu lhe dou o um abraço quase quente

Mesmo que eu me sacrifica-se, quem sentiria minha falta?
Quem procuraria por mim?

Eu posso repousar minha cabeça sobre seu ombro para acabar com minha luta?
Eu posso ir como você para um lugar mais calmo para cessar minha fuga?
Você não consegue limpar toda essa sujeira e me deixar sem culpa?

Não, não, não... Você é apenas um mortal e não pode me salvar de mim mesma...

Taís Turaça Arantes

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